17 de janeiro de 2011

O que será de nossos filhos?

NÚMEROS 14.20-38

Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, farei entrar nela; e eles conhecerão a terra que vós desprezastes. (Nm 14.31.)

Na sua marcha pelo deserto, o povo de Israel foi rebelde e desobediente. Quantas vezes reclamou, brigou com Moisés e rejeitou a orientação de Deus para a vida deles! Disseram que Deus não poderia conduzi-los em segurança por aquele deserto tão grande, e que suas crianças haveriam de ser presa dos inimigos e fatalmente viriam a morrer ali. E Deus, com seu amor tão maravilhoso e sua grande paciência, levou os filhos daquela geração sobre suas asas como a águia. Nada lhes deixou faltar: seu alimento, o “maná”, era produzido nos céus, com “selo de garantia de qualidade”. Sua água era fresca e pura, tirada diretamente da Fonte – a Rocha que os seguia. O exército dos anjos de Deus estava acampado ao redor do seu arraial.

Mas, será que aqueles pais rebeldes estavam realmente preocupados com o futuro de seus filhos? Quando queriam voltar para o Egito, não se lembravam da escravidão? Gostariam que seus filhos continuassem escravos de Faraó, recebendo as chibatadas da injustiça? Quando reclamavam do maná, desejando comidas gordurosas e pesadas, será que estavam pensando na saúde dos filhos?

Como pais, é muito importante examinarmos nossas escolhas e ver a conseqüência das mesmas no futuro dos nossos filhos. Deus oferece sua provisão de bênçãos para os que se achegam à sombra de suas asas. É preciso que façamos como as famílias que levavam os filhos a Jesus para que ele os abençoasse. E o Senhor abençoava, e continua abençoando.

PAI, COMO É BOM SABER QUE TU ÉS PAI, QUE NOS AMAS E CUIDAS DE NÓS. AJUDA-NOS A SERMOS BÊNÇÃOS PARA OS NOSSOS FILHOS, DANDO BOM TESTEMUNHO DA NOSSA FÉ E FAZENDO AS ESCOLHAS CERTAS, CONFORME A TUA VONTADE. AMÉM.

2 de janeiro de 2011

ESCRAVOS A MAIS

1 TIMÓTEO 6.6-10

Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. (1Tm 6.10.)

Quando ainda vigorava a escravatura, um homem de posses e de caráter nobre comprara uma bela fazenda, de “porteira fechada”. Contudo, ao tomar posse da terra, verificou que um considerável número de escravos não constava nos papéis de registro. O novo proprietário não sentia liberdade de usar os serviços daqueles pelos quais não pagara o devido valor. Decidiu então algo inédito para aqueles tempos. Concedeu alforria a todos eles, isso bem antes de se falar em abolição da escravatura em nossa pátria. Ele poderia pensar em lucro, vendendo esses escravos ou usando seus serviços, sem considerar a ilegalidade do fato. Ninguém estava cobrando nada dele. Entretanto a nobreza de seu caráter lhe apontava valor bem mais precioso do que o dinheiro ou lucro: uma consciência limpa e honesta.

O verdadeiro cristão tem o coração nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra, como nos diz o apóstolo Paulo (Cl 3.1-3). Vale a pena viver honestamente e dormir tranqüilo. Os tormentos, a insegurança e as ciladas aguardam os que buscam em primeiro lugar, como alvo de sua vida, o ouro, a prata ou os bens materiais.

Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração, disse Jesus (Lc 12.34). Que o seu tesouro esteja no céu; lá, onde os ladrões não escavam nem roubam. Lembre-se de que a ferrugem não corrói, e a traça não pode destruir o que é eterno. Não compensa manter e usar “escravos” que não nos pertencem. Livre-se dos laços; devolva o que não é seu. Vale a pena ser honesto e ter, aqui na terra, uma consciência tranqüila, e, lá na glória, um galardão garantido.

PAI, TE LOUVAMOS E TE BENDIZEMOS POR TÃO GRANDE AMOR EM NOS DARES TEU FILHO JESUS PARA SER O NOSSO SALVADOR. ELE É MAIS VALIOSO PARA NÓS DO QUE TODOS OS TESOUROS DO MUNDO. FAÇA-NOS SEMPRE CONTEMPLAR ESSA VERDADE MARAVILHOSA. AMÉM.